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quarta-feira, 3 de março de 2010

Vacinas

O plano de vacinação a que estamos sujeitos baseia-se no princípio de funcionamento do sistema imunitário. Quando somos infectados por um agente patogénico este memoriza a infecção causada, para que numa segunda infecção possa responder de uma forma mais rápida, mais intensa e mais prolongada ao antigénio, não deixando assim este se voltar a propagar. O objectivo das vacinas é introduzir no nosso organismo o agente patogénico a que queremos ter imunidade, para que numa possível infecção o nosso sistema imunitário já conheça esse agente patogénico e efectue uma resposta rápida, eliminando-o.

Para isso usamos a mesma técnica usada na terapia genética, a do DNA recombinante, para modificar o ADN desse agente patogénico, retirando o gene prejudicial, e introduzindo-o no nosso organismo sem esse gene, com isto, este agente patogenico vai chegar ao nosso sistema inactivo (ou morto), mas activando a memoria do sistema para uma possível infecção patogénica.
Com isto, o nosso sistema imunitário vai identificar o organismo estranho (apesar de inactivo) e desenvolver anticorpos para esse organismo, para, numa possível infecção por parte deste, criarmos uma resposta rapina e eficaz na eliminação do agente patogénico.

Este método não é eficaz em todo o tipo de doenças, principalmente causada por vírus, porque possuem uma taxa de mutação muito elevada, como o HIV. Ao ocorrer um mutação é como se surgisse um novo ser, e assim sendo, para o nosso sistema imunitário, é outro agente patogénico.

De qualquer forma, as vacinas são vistas como o avanço médico de maior sucesso na história da saúde pública e sem elas, muitas doenças, que no passado matavam milhares de pessoas, continuariam a matar milhares de pessoas anualmente.

Plano de vacinação nacional gratuita:

http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/vacinacao/vacinas.htm

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